segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A LEBRE e a TARTARUGA

“A Lebre e a Tartaruga” é uma fábula atribuída a Esopo e recontada por Jean de La Fontaine.

Certo dia, a lebre que era muito convencida, desafiou a tartaruga para uma corrida, argumentando que ela era mais rápida e que a tartaruga nunca a venceria. A tartaruga começou a treinar enquanto a lebre não fazia nada.
Chegou o dia da corrida. A lebre e a tartaruga colocaram-se nos seus lugares e, após o sinal, partiram. A tartaruga estava a correr o mais rápido que conseguia, mas rapidamente foi ultrapassada pela lebre, que percebendo já estar a uma longa distância da sua concorrente, deitou-se e dormiu.
Enquanto a lebre dormia, não se dava conta que a tartaruga se ia aproximando mais rapidamente da linha de chegada. Quando acordou, a lebre, horrorizada, viu que a tartaruga estava muito perto da linha de chegada. Assim, a lebre começou a correr o mais depressa que pode, tentando, a todo o custo ultrapassar a tartaruga. Mas não conseguiu.
Moral da história: Devagar se vai ao longe!




“A lebre e a tartaruga” é uma fábula de Esopo (séc. VI a.C), retomada por La Fontaine, no século XVII, e pela Mercedes, no século XXI. Cada versão propõe a sua moral.

Moral de Esopo: “Quem segue devagar e com constância sempre chega à frente”.
Moral de La Fontaine: “De nada serve correr, é preciso partir a tempo”.
Moral da Mercedes: “Correr sentado descansa as pernas”.

A lebre e a tartaruga andam de barco

Finda a corrida, a lebre e a tartaruga regressam a casa. Estavam cansadas. Ao passar pelas margens do rio, viram uma embarcação abandonada. Decidiram atalhar caminho atravessando o rio. Nunca o tinham feito, mas estavam tão cansadas… A lebre, lesta, pegou nos remos e a tartaruga acomodou-se na popa. No meio do rio, puxadas pela corrente, descobriram que o barco metia água. Com as pernas encharcadas, a tartaruga sugeriu que nadassem até à margem. Mas a lebre, incerta de saber nadar, tinha uma teoria: quanto mais rápido navegassem, menos água entrava. E desatou a remar no sentido da corrente. A teoria demorava a concretizar-se. A corrente era cada vez mais rápida, e a água não parava de alagar o barco. A tartaruga, que nunca se vira em semelhante apuro, decide abandonar o barco. Passado pouco tempo, a lebre começa a gritar alvoroçada: “Eu tinha razão! Sempre tinha razão! A esta velocidade, a água deixou de entrar”. Caíam a pique numa catarata sem fim. O barco com o arrombo, a lebre com a razão e a tartaruga sem tempo para sair do barco.
Moral da história: Se és lento, sai do barco a tempo.

Melhor do que uma tartaruga voadora, só uma tartaruga brasileira que adora futebol e bebe cerveja Brahma, a tal que “refresca o pensamento”. Não há obstáculo que a segure nem prazer que lhe escape. Esta compilação feita pela Culturepub contém meia dúzia de episódios da saga desta mascote do futebol canarinho.

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