sábado, 30 de agosto de 2014


LIVRO é um presente que tu podes abrir sempre que quiseres!...
História do dia... O VELHO MAGO

Era uma vez um velho Mago, muito famoso. 
Mago equivale a feiticeiro. Feiticeiro equivale a bruxo. No entanto, este não era dos maus, daqueles que transformam príncipes em sapos ou coisas assim. Durante toda a vida, dera-lhe mais para transformar sapos em príncipes ou coisas parecidas. Era um Mago bom. 
Mas andava muito esquecido. Ia para praticar uma magia, através de uma fórmula mágica e, a meio, tinha uma falha de memória: 
- Galapim, topelim, balemeque... Ou será bumelaque? 
O caso podia ser grave, porque qualquer pequena alteração das palavras mágicas transtornaria o resultado. Em vez de fazer aparecer um príncipe, onde estava um sapo, fazia aparecer uma galinha. 
Depois, a transformação da galinha em príncipe é que era um caso sério. Um processo muito mais complicado. Quase impossível. 
À conta dos seus enganos, o velho Mago tinha a capoeira cheia. 
- Esta minha cabeça já não funciona como dantes funcionava - queixava-se ele. 
Ainda foi a um médico, que lhe receitou uns comprimidos para a desmemória, mas o Mago também se esquecia de tomar os comprimidos e tudo continuava na mesma. 
E a capoeira cada vez mais cheia... 
Um amigo, que foi visitá-lo, aconselhou-o: 
- Larga o ofício de Mago e transforma-te em criador de aves. Tens aqui um rico aviário. 
Pois tinha. Tanto que uma raposa descarada começou a rondar-lhe a capoeira. 
Numa noite de luar, o mago pressentiu-a e, armado de umas palavras mágicas, que tiram o apetite às raposas, atirou-lhe ao focinho: 
- Belico, sapetec, arlepic, pic, pic. Sofial! Jeropigue! Cavanica. Obstrúnfio. 
A raposa fugiu, alarmada, e as galinhas agitaram-se na capoeira, numa desusada excitação. Sucedeu o que parecia quase impossível. 
A capoeira ficou cheia, a abarrotar de príncipes, todos muito indignados por se encontrarem em lugar tão fora de propósito para tais Altezas. 
Saíram os príncipes para os seus respectivos palácios, se é que os tinham, e o velho Mago, muito envergonhado, ficou a remoer mais este engano. Não acertava nem numa única fórmula. Que enervância! 
E o mais grave é que também se tinha esquecido das palavras mágicas que, infalivelmente, transformam os sapos em galinhas. 
Sem gemada para o lanche nem omeleta para o jantar, o Mago decidiu seguir o conselho do amigo. Comprou várias dúzias de pintainhos, meteu-os na capoeira vazia e esperou que crescessem. 
Dá-lhes de comida migas de pão duro e sêmola. Não é nenhuma fórmula mágica, mas engorda. 





FILME As Crónicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa
A aventura começa durante a Segunda Guerra Mundial, quando Peter, Lucy, Edmund e Susan são obrigados a sair de Londres e a instalar-se numa pequena cidade em Inglaterra, na casa de um professor solteirão. Enquanto exploram a mansão, Lucy descobre uma passagem secreta muito especial no guarda-fatos do velho professor, que dá acesso a um misterioso mundo…

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