Estrutura da carta
Despertar a curiosidade e motivar para a leitura de várias obras. Divulgar concursos e trabalhos realizados pelos alunos do 1º e 2º ciclos.
domingo, 20 de novembro de 2016
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Quem era Jorge Álvares?
Jorge Álvares nasceu em Freixo de Espada à Cinta. Não
se sabe ao certo em que data, mas pensa-se que tenha
sido no ano 1509 ou 1510. Era um homem do povo e,
como outros portugueses do seu tempo, decidiu embarcar
nas naus da carreira da Índia e procurar melhor vida no Oriente. A maneira como conduziu o seu destino e
o facto de ter enriquecido permitem pensar que era forte,
corajoso, capaz de resistir aos perigos das viagens que
o levaram primeiro à Índia, depois a Malaca, à China
e depois ao Japão, país que foi um dos primeiros europeus
a visitar. Pode concluir-se também que era astuto, inteligente
e que soube adaptar-se a climas diferentes, a novos
tipos de alimentação, a novos hábitos e costumes. Tudo
indica que terá aprendido outras línguas, talvez não com
grande profundidade, mas dominando vocabulário suficiente
para poder comunicar, comerciar e fazer sociedades
com mercadores dos vários locais que percorreu.
Jorge Álvares vivia a maior parte do tempo na sua
casa de Patane, perto de Malaca. Possuía vários navios
que circulavam no oceano Índico, nos mares da China
e do Japão carregados de mercadoria que comprava e
vendia conseguindo bons lucros. De uma maneira geral,
os seus navios partiam de Malaca carregados de especiarias,
de plantas tintureiras e de madeiras preciosas para
vender na China, onde os seus colaboradores compravam
porcelanas, papéis, tecidos de seda e de algodão.
Depois levavam esses produtos ao Japão e trocavam-
-nos por sabres, espadas, prata e ouro em lingotes ou em
pó. Do Japão voltavam à China e daí a Malaca, sempre
a fazer comércio pelo caminho.
Naquela época, a maior parte dos portugueses, sobretudo
sendo homens do povo, não sabia ler nem escrever.
No entanto, Jorge Álvares, fosse lá como fosse, aprendeu
e a ele se deve o primeiro texto escrito por um europeu sobre o Japão, texto que veio a ser publicado mais tarde
com o título Informação das Coisas do Japão. Ignora-se
se Jorge Álvares morreu no Oriente ou se regressou a
Portugal. Em Freixo de Espada à Cinta foi erguida uma
estátua em memória deste ilustre filho da terra.
Projeto «Leituras que Unem»
«Ler para crescer e aprender a ser»
As turmas do 5ºA e 5ºC realizaram um bibliopaper em busca da «Missão Impossível» na biblioteca da nossa escola, orientado pela professoa Risoleta Montez.
Seguiram diferentes pistas, recolhendo várias peças de um puzzle que reconstituía a capa do livro «Missão Impossível», das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Quanto aos alunos do 6ºD, terão como tarefa a construção de uma narrativa. A professora bibliotecária fez diversas leituras, referindo a importância da recolha e da pesquisa de informação sobre as culturas orientais e ocidentais, bem como, da utilização de recursos estilísticos para enriquecimento das descrições a inserir na história a elaborar...Bom trabalho a todos os alunos!
sábado, 5 de novembro de 2016
A entrevista
Uma entrevista é um texto jornalístico que consiste numa conversa entre um ou mais entrevistadores,
que formula(m) as perguntas, e um ou mais entrevistados, que dá/dão as respostas. Agrada bastante aos leitores, pois cria a impressão de proximidade e contacto direto entre o público e a personalidade entrevistada.
O jornalista prepara antecipadamente a entrevista:
– pesquisando informação sobre o entrevistado e o tema a tratar;
– criando objetivos;
– formulando questões claras, objetivas e breves;
– ordenando as perguntas de um modo lógico.
Estrutura da entrevista
Introdução
– apresentação do entrevistado, indicação do tema e motivo da entrevista;
Corpo da entrevista
– questionário e respostas;
Conclusão
– resumo do que se disse.
Atenção! Algumas entrevistas não têm introdução e/ou conclusão.
São textos jornalísticos de autor, por isso a identificação surge no início ou fim do texto. Tratam assuntos atuais e do interesse do público.
O texto é acompanhado de diversas fotografias (com ou sem legendas).
A linguagem é corrente, clara e com alguma preocupação estilística.
Na entrevista as perguntas surgem na 3.ª pessoa e as respostas na 1.ª pessoa.
Apresentam, por vezes, comentários pessoais do repórter/entrevistador.
Entrevista a Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
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