Jorge Álvares nasceu em Freixo de Espada à Cinta. Não
se sabe ao certo em que data, mas pensa-se que tenha
sido no ano 1509 ou 1510. Era um homem do povo e,
como outros portugueses do seu tempo, decidiu embarcar
nas naus da carreira da Índia e procurar melhor vida no Oriente. A maneira como conduziu o seu destino e
o facto de ter enriquecido permitem pensar que era forte,
corajoso, capaz de resistir aos perigos das viagens que
o levaram primeiro à Índia, depois a Malaca, à China
e depois ao Japão, país que foi um dos primeiros europeus
a visitar. Pode concluir-se também que era astuto, inteligente
e que soube adaptar-se a climas diferentes, a novos
tipos de alimentação, a novos hábitos e costumes. Tudo
indica que terá aprendido outras línguas, talvez não com
grande profundidade, mas dominando vocabulário suficiente
para poder comunicar, comerciar e fazer sociedades
com mercadores dos vários locais que percorreu.
Jorge Álvares vivia a maior parte do tempo na sua
casa de Patane, perto de Malaca. Possuía vários navios
que circulavam no oceano Índico, nos mares da China
e do Japão carregados de mercadoria que comprava e
vendia conseguindo bons lucros. De uma maneira geral,
os seus navios partiam de Malaca carregados de especiarias,
de plantas tintureiras e de madeiras preciosas para
vender na China, onde os seus colaboradores compravam
porcelanas, papéis, tecidos de seda e de algodão.
Depois levavam esses produtos ao Japão e trocavam-
-nos por sabres, espadas, prata e ouro em lingotes ou em
pó. Do Japão voltavam à China e daí a Malaca, sempre
a fazer comércio pelo caminho.
Naquela época, a maior parte dos portugueses, sobretudo
sendo homens do povo, não sabia ler nem escrever.
No entanto, Jorge Álvares, fosse lá como fosse, aprendeu
e a ele se deve o primeiro texto escrito por um europeu sobre o Japão, texto que veio a ser publicado mais tarde
com o título Informação das Coisas do Japão. Ignora-se
se Jorge Álvares morreu no Oriente ou se regressou a
Portugal. Em Freixo de Espada à Cinta foi erguida uma
estátua em memória deste ilustre filho da terra.
As turmas do 5ºA e 5ºC realizaram um bibliopaper em busca da «Missão Impossível» na biblioteca da nossa escola, orientado pela professoa Risoleta Montez.
Seguiram diferentes pistas, recolhendo várias peças de um puzzle que reconstituía a capa do livro «Missão Impossível», das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
Quanto aos alunos do 6ºD, terão como tarefa a construção de uma narrativa. A professora bibliotecária fez diversas leituras, referindo a importância da recolha e da pesquisa de informação sobre as culturas orientais e ocidentais, bem como, da utilização de recursos estilísticos para enriquecimento das descrições a inserir na história a elaborar...Bom trabalho a todos os alunos!
Uma entrevista é um texto jornalístico que consiste numa conversa entre um ou mais entrevistadores,
que formula(m) as perguntas, e um ou mais entrevistados, que dá/dão as respostas. Agrada bastante
aos leitores, pois cria a impressão de proximidade e contacto direto entre o público e a personalidade
entrevistada. O jornalista prepara antecipadamente a entrevista: – pesquisando informação sobre o entrevistado e o tema a tratar; – criando objetivos; – formulando questões claras, objetivas e breves; – ordenando as perguntas de um modo lógico. Estrutura da entrevista Introdução – apresentação do entrevistado, indicação do tema e motivo da entrevista; Corpo da entrevista – questionário e respostas; Conclusão – resumo do que se disse. Atenção! Algumas entrevistas não têm introdução e/ou conclusão. São textos jornalísticos de autor, por isso a identificação surge no início ou fim do texto.
Tratam assuntos atuais e do interesse do público. O texto é acompanhado de diversas fotografias (com ou sem legendas). A linguagem é corrente, clara e com alguma preocupação estilística. Na entrevista as perguntas surgem
na 3.ª pessoa e as respostas na 1.ª pessoa. Apresentam, por vezes, comentários pessoais do repórter/entrevistador.
Jardim histórico com cerca de 250 anos de existência, oferece ao público em geral e aos vários níveis de ensino escolar uma série de visitas e oficinas temáticas que vão de encontro à sensibilização, em particular da camada mais jovem, para a Conservação da Biodiversidade. Com mais de 1640 plantas e um Banco de Conservação de Sementes, o JBA dispõe de ótimos recursos de aprendizagem para melhor conhecimento do mundo das plantas. Existe um pequeno laboratório, devidamente apetrechado, para observação dos diferentes órgãos das plantas à lupa e um destilador para se proceder à extração de óleos essenciais de plantas aromáticas.