sábado, 24 de outubro de 2015

Origem do Jogo 
«MACAQUINHO DO CHINÊS»
   Baseando-se em extensivos estudos, comprovados pela recente descoberta de um pergaminho onde está representada a origem do jogo, provou-se que tudo começou a partir de um caricato episódio, vivenciado na China, por Chow-Chow Li Popotao e o seu macaco To-Mané, mais propriamente estando Chow-Chow.  
   O homem chinês concentrado a preparar a sua refeição,enquanto, o astuto macaco, com o apetite aguçado, começou a aproximar-se  sorrateiramente, parando exactamente na posição em que se encontrava, sempre que o seu dono se virava desconfiado de que o macaquinho estaria a preparar alguma coisa. 
   Ora o To-Mané foi repetindo essa operação até estar bem perto do seu desejado alvo, agarrando-o firmemente e fugindo triunfante em direcção ao horizonte.
   Toda esta situação foi observada atentamente por duas crianças, que divertidas pelo acontecimento em questão, acabaram por dar origem ao jogo que ainda hoje, passados 2000, é muito popular e onde todos os participantes acabam por imitar, brincando, aquele mesmo episódio vivido há milénios atrás, por Chow-Chow e o seu macaquinho.
REGRAS do JOGO

Nº de jogadores: 3 ou mais.
Local: Uma parede.
Como se joga: Junto e de frente para uma parede está um jogador, de costas voltadas para os outros participantes. Este jogador vai dizer “um, dois, três, macaquinho do chinês”
Enquanto esta frase é dita os jogadores deslocam-se o mais depressa possível para a parede.
Quando o jogador terminar a frase volta-se para os participantes do jogo.
Os jogadores que forem apanhados em movimento regressam ao ponto de partida.
Ganha o primeiro que conseguir tocar na parede sem ser visto.
RESUMO do 2º CAPÍTULO do LIVRO 
«MISSÃO IMPOSSÍVEL»
trabalho elaborado pelas turmas 6ºC/E
Escola Básica Alexandre Herculano /Santarém
   Naquela noite Rodrigo descobriu que a carta tinha sido escrita por um tal Samuel Andrade, também ele nascido em Freixo de Espada à Cinta e amigo de Jorge Álvares. Eles faziam negócios em Patane, localidade situada entre a China e a Índia. 
   Falavam de um jantar em casa de Jorge Álvares e dos seus convidados que seriam navegadores, homens de negócios e de um adivinho chinês.
   Nessa carta faziam referência a umas garrafas de loiça chinesa que o anfitrião mandara fazer para oferecer aos seus amigos naquela ocasião especial.
  Cheio de curiosidade, Rodrigo foi logo pesquisar na internet informações sobre estas peças de loiça. Entretanto Matilde e o Luís meteram conversa com o amigo através do skip e ficaram a par das descobertas feitas por ele.
   Juntaram-se todos para investigar sobre o que seria o «pó de fortuna» e quando em conjunto proferiram a palavra «sorte», apareceu a imagem do dragão, que estava desenhado numa das garrafas. O dragão com uma voz doce e suave disse chamar-se Ch´i lin…

sábado, 17 de outubro de 2015

RESUMO do 1º CAPÍTULO do LIVRO 
«MISSÃO IMPOSSÍVEL»
trabalho elaborado pelas turmas 6ºC e E
Escola Básica Alexandre Herculano /Santarém
   Rodrigo estava de visita a Freixo de Espada à Cinta, em casa de uns amigos do seu pai. O pai estava a conversar animadamente com os donos da casa e falavam de um tal Jorge Álvares que ali tinha nascido naquela localidade.
   O dono da casa pronunciou umas palavras que tiveram um género de efeito mágico e caiu de imediato uma grande tempestade, faltando a luz.
   Os adultos foram para a sala da lareira e Rodrigo para a biblioteca. Ele pensou em ir para o computador mas infelizmente este estava sem bateria.
   De repente as letras da lombada de um grosso livro pareceram cair no chão. Rodrigo foi buscar o livro mas este tinha letras indecifráveis. Pensou que era tudo ilusão ótica, não sabendo o que se estaria a passar.
   Ao tentar arrumá-lo na estante caiu uma carta escrita à mão, num português de outros tempos. Cheio de curiosidade, Rodrigo levou-a para o quarto para lê-la novamente e com mais calma.
   Será que esta carta tinha ido ter com ele por acaso ou de propósito?...

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O ROUXINOL e o IMPERADOR
rouxinol-e-o-Imperador
Era uma vez um imperador da China que vivia num palácio maravilhoso. O palácio tinha um lindo jardim que se estendia até ao mar. Havia quem dissesse que era a coisa mais bela do Mundo! As suas flores mais bonitas tinham campainhas de prata que tilintavam a cada brisa que passava.
Naquele jardim vivia um rouxinol que tinha uma voz bonita e doce. Quem o ouvia, parava e dizia: “Que canto maravilhoso!”
Mas o imperador da China não o conhecia…
Um dia, ao desfolhar um livro, leu estas palavras:
“No magnífico jardim do palácio do imperador da China vive um rouxinol de canto belo e suave.”
“Que significa isso?” O imperador chamou imediatamente o seu primeiro mordomo. “Dizem que aqui existe um pássaro maravilhoso chamado rouxinol e garantem que é o que de melhor existe no reino! Como é que eu não o conheço?” gritou o imperador. “Quero-o aqui hoje mesmo!”, ordenou. “Se não o trouxeres para o palácio até ao cair da noite, serás chicoteado!”
Cheio de medo, o primeiro mordomo meteu os pés ao caminho, mas o jardim era enorme e o pobre homem não sabia onde o procurar.
Por sorte, a ajudante de cozinha, vendo-o desesperado, decidiu ajudá-lo. “Eu sei onde está”, disse-lhe, e guiou-o até ao ninho do rouxinol.
“Que voz maravilhosa!”, exclamou o mordomo, quando ouviu o pássaro. “Gentil rouxinol, de doce canto”, disse-lhe, “esta noite foste convidado para o palácio. O imperador deseja ouvir-te cantar.”
“O meu canto soa melhor entre as árvores”, disse o rouxinol, mas acabou por aceitar o convite.
Cantou tão bem que o soberano ficou emocionado e chorou. O imperador decidiu, então, mandar construir uma gaiola de ouro para que o rouxinol ficasse na sua companhia.
O pássaro preferia viver em liberdade, mas como era bom, cantava de boa vontade para o seu imperador.
Um dia, porém, chegou um grande embrulho do Japão: era um presente para o imperador.
O imperador abriu o embrulho e, ao contrário do que tinha pensado, não era um livro, mas um rouxinol de ouro e pedras preciosas. Bastava dar-lhe corda que o rouxinol mecânico cantava com uma voz suave como a do rouxinol verdadeiro.
“Que maravilha!”, exclamou o imperador. “Que maravilha!”, repetiram todos. A partir de então, ninguém mais quis saber do rouxinol verdadeiro.
Mas um dia, no meio de uma festa, o rouxinol de ouro fez: “PLoc!”, e não cantou mais! Tinha-se estragado.
O imperador caiu na cama doente de desgosto e todos pensavam que ele ia morrer.
Quando o rouxinol verdadeiro soube, bom como era, voou imediatamente para o palácio e cantou para o imperador. Aquela música maravilhosa e mágica curou-o. “Fui muito estúpido e ingrato, desculpa!”, disse, baixinho, o imperador.
A partir daquele dia, ele e o rouxinol nunca mais se separaram. O rouxinol voava sempre que lhe apetecia para fora do palácio e, no seu regresso, contava ao imperador tudo o que tinha visto e ouvido. Assim o imperador sabia sempre tudo o que se passava no seu reino e quando alguém lhe perguntava “Como é que sabe tantas coisas?”, ele respondia: “Foi um passarinho que me disse…”.

sábado, 10 de outubro de 2015

LENDAS CHINESAS
O velhinho ao Luar ou Yue lao

Na China, não se conhece o deus Cúpido, que associamos ao dia dos namorados. Mas, existe um deus que trata dos casamentos: é Yue Lao ou o Velhinho ao Luar. 
Tem um livro dos casamentos, onde estão registados os nomes e endereços dos casais predestinados e um saco de pano cheio de cordéis vermelhos. Para unir os casais, o Velhinho ao Luar tira do saco , que leva sempre consigo, um cordel vermelho: ata os pés do rapaz com uma ponta e os da rapariga com a outra. O cordel é invisível aos olhos humanos. No entanto, uma vez ligados, ainda que estejam a milhares de quilómetros de distância, hão de conhecer-se e apaixonar-se.
Desde que o cordel não se parta e, mesmo após longa separação ou zanga, o casal reencontra-se e reconcilia-se. Esta é a lenda que se conta...
Macau  é uma das regiões administrativas da República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999, sendo a outra Hong Kong. Anteriormente, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto, bem como a última colónia europeia na Ásia.
A colonização de Macau teve início em meados do século XVI, com uma ocupação de navegadores portugueses que rapidamente trouxeram prosperidade a este pequeno território, tornando-o numa grande cidade e importante entreposto comercial entre a China, a Europa e o Japão. Macau atingiu o seu auge nos finais do século XVI e nos inícios do século XVII, mas só em 1887 a China reconheceu oficialmente a soberania e a ocupação perpétua portuguesa de Macau, através do «Tratado de Amizade e Comércio Sino Português».

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

MITOLOGIA CHINESA

AS SETE MARAVILHAS da CHINA
Os Guerreiros de Terracota


Exército de terracota, Guerreiros de Xian ou ainda Exército do imperador Qin, é uma coleção de esculturas de terracota representando os exércitos de Qin Shi Huang, o primeiro imperador da China. Wikipédia
A Grande Muralha da China
A Muralha da China também conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial. Wikipédia

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A CHEGADA dos PORTUGUESES à ÁSIA
Estabelecimento dos portugueses em Macau

Em 1498 os Portugueses chegaram à Ásia, graças à viagem de Vasco da Gama, ordenada por D. Manuel I. Em poucos anos criaram no Oceano Índico uma rede de fortalezas e feitorias. As mais importantes eram Ormuz (1509), Goa (1510) e Malaca (1511). A conquista de Malaca deu acesso aos mercados da Ásia do Sueste e da China, sem dúvida os mais ricos da Ásia, nessa época.
Para saberes mais consulta
LENDA do CHÁ
O Chá tradicional é derivado de uma das espécies de Camélias - a camélia Sinensis. 
As cameleiras são plantas originárias da China. Há milhares de anos que, na China, são utilizadas as folhas desta camélia - a Snensis - para fazerem o verdadeiro chá.

domingo, 4 de outubro de 2015

A DANÇA do DRAGÃO 

Em ocasiões de bom augúrio, incluindo o ano novo chinês, abertura das lojas e residências, os festivais incluem frequentemente dança com fantoches de dragão. Estes fantoches são feitos "sob medida" de pano e madeira e manipulados por uma equipe de pessoas. Elas carregam o dragão com varas no centro de atração e executam movimentos coreografados ao acompanhamento de tambor e música. Os dançarinos levantam, mergulham, empurram, e movem a cabeça, que pode conter as características animadas controladas por um dançarino e às vezes é equipada para soltar o fumo dos dispositivos pirotécnicos . Os movimentos tradicionais no espetáculo simbolizam papeis históricos dos dragões que demonstram o poder e a dignidade. A dança do dragão é um destaque das celebrações Ano Novo Chinês espalhado pelo mundo inteiro em bairros chineses.

Acredita-se que os dragões trazem boa sorte as pessoas, que é refletida em suas qualidades que incluem o poder, a dignidade, a fertilidade, a sabedoria e o bom augúrio . A aparência de um dragão é assustadora e audaciosa mas tem uma disposição benevolente, e se transformou algumas vezes então num emblema para representar a autoridade imperial.
A DANÇA do LEÃO

Dança do leão é uma forma de dança tradicional na cultura chinesa, na qual os participantes imitam os movimentos de um leão usando uma fantasia do animal.

O traje de leão pode ser manejado por um único dançarino, que salta e movimenta energicamente a cabeça, as mandíbulas e olhos da fantasia, ou por um par de dançarinos, que constituem as pernas dianteiras e traseiras do animal. O uso do par de dançarinos é visto em exibições de acrobatas chineses, com os dois dançarinos agindo em conjunto para movimentar o animal entre plataformas de várias alturas. A dança é tradicionalmente acompanhada por gongos, tambores e fogos-de-artifício, representando uma chuva de boa sorte.



HONG KONG ou TAMÃO

Hong Kong Português ou Tamão é um regime estabelecido pelo Império Português em 1514-1521. O primeiro visitante europeu de que há registo foi o português Jorge Álvares. Jorge Álvares estabeleceu um porto de comércio em Hong Kong em 1514. A colónia foi mais tarde reocupada pela Dinastia Ming, após oito anos, quando a marinha portuguesa foi derrotada na Batalha de Tamão.
Jorge Álvares, em Tamão, terá levantado o primeiro Padrão Português na China; junto a esse Padrão sepultou em 1514 o seu filho. A 8 de Julho de 1521, o seu próprio corpo foi ali reunir-se às cinzas desse jovem, falecido seis anos antes do pai.

ESTÁTUA de JORGE ÁLVARES e PADRÃO HENRIQUINO em MACAU
Na Praia Grande, frente ao antigo Tribunal, estão dois monumentos que, não obstante a localização privilegiada e o seu valor simbólico, não têm qualquer tipo de placa que os identifique. Refiro-me à Praça de Jorge Álvares, com a estátua do navegador português e, logo ao lado, o padrão henriquino com a cruz de Cristo no topo...
Jorge Álvares foi um dos portugueses que, de Malaca, se dirigiram à China, sendo o primeiro a chegar ali por via marítima, em 1513, a mando do governador de Malaca, Jorge de Albuquerque...